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Visão médico-população assistida/ Professor Dr. Willian Bruno

  • Foto do escritor: Alunas medicina FaminasBH
    Alunas medicina FaminasBH
  • 16 de nov. de 2018
  • 1 min de leitura

Eu como médico, neste curto espaço de tempo vi e presenciei coisas que foram formando o meu carácter como médico em uma unidade básica de saúde.

Vi o processo social a flor da pele em cada visita realizada pela ESF.

Passei a entender o circulo vicioso da pobreza, no qual a fome e a pobreza, agindo e reagindo como dois fatores cumulativos, fazendo com que os famintos não possam comer porque não são capazes de produzir e não produzem porque são famintos. E aí vi que não tem nada de herói em ser médico. Temos gente demais e tempo de menos, as vezes agente toca o outro sem se tocar disso. E pra ser médico tem gostar de gente.

Percebi que no dia a dia, a vida nos entrega seu mel e seus licores. E me perguntava a cada consulta... Quantos sabores ainda provaremos até saber o paladar ideal?

Quantas viagens ainda faremos até encontrar nosso lugar? São tantas perguntas e, acredite resposta ainda não tenho.

A única certeza que tenho é que pra ser médico é fundamental gostar de gente aflita e carente.

 
 
 

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