Doença de Alzheimer
- Alunas medicina FaminasBH
- 26 de out. de 2018
- 2 min de leitura
Boa noite caro leitores. Trazemos hoje para vocês mais um relato de um atendimento realizado na unidade básica de saúde.
- Relato de caso
Mulher, sexo feminino, 84 anos, chega a UBS acompanhada de sua filha, para acompanhamento de seu estado mental. Paciente se encontra perdida no tempo e espaço, relata diminuição da cognição e memória. Relata teimosia para tomar as medicações e para se alimentar. Filha queixa de dificuldades para se comunicar com a mãe. Paciente já possui o diagnóstico de Alzheimer há 10 anos.
- Conduta realizada
Orientação para a continuação dos cuidados com a higiene e alimentação. A filha foi orientada sobre não deixar de dar os remédios para a mãe todos os dias mesmo com as dificuldades. Esclarecido as dúvidas em relação ao efeito dos remédios que retarda o progresso da doença, mas não é possível curar.
- Considerações
O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente.
Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição
. Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.
- Tratamento
O SUS oferece, por meio do Programa de Medicamentos Excepcionais, a rivastigmina, a galantamina e o donepezil, principais remédios utilizados para o tratamento do Alzheimer. É bom lembrar que os medicamentos não impedem a evolução da doença, que não tem cura. Os medicamentos para a demência têm alguma utilidade no estágio inicial, podendo apenas amenizar ou retardar os efeitos do Alzheimer.
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Prevenção
Os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social permite, pelo menos, retardar a manifestação da doença. Entre as atividades recomendadas para estimular a memória, estão: leitura constante, exercícios de aritmética, jogos inteligentes e participação em atividades de grupo.
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